Leia, e aprenda que o cristão evangélico não é uma pessoa
preconceituosa, que odeia os homossexuais. Na verdade, é o contrário: um verdadeiro discípulo de Cristo ama a todos, com amor cristão, mesmo que não aceite as posições de muitas pessoas, em relação ao pecado.
Agora, vou fazer uma perguntinha: onde você pensa que vai passar a sua eternidade, depois da sua morte? Qual é a sua esperança? Qual é a sua crença, em relação ao pós-vida?
Se você acha que pode viver a sua vida, da maneira que acha que é certo, e que não vai sofrer as consequências dos seus atos, sinto dizer que você está tremendamente equivocado!
Não dá para ter "fé em Deus", e não aceitar todas as coisas referentes a Deus. Não dá pra dizer que acredita no Deus da Bíblia, e se negar a seguir segundo a vontade d'Ele! Cuidado! No dia do juízo não vai dar pra voltar atrás! Não espere para descobrir, quando for tarde demais, que tudo aquilo que falavam de Jesus era verdade!
Viver uma vida de pecado, agradando a sua própria carne, e satisfazendo todos os seus desejos, é maravilhoso (não sejamos hipócritas: HUMANAMENTE é gostoso sim). Só que "a toda ação corresponde uma ação, de igual valor, e em sentido
contrário". É a lei da colheita: aquilo que eu
planto, é aquilo que eu vou colher. Não dá pra plantar abacate e colher ameixa; não dá pra plantar trigo e colher soja. Não dá pra plantar o mal, e colher o bem!
Não estou criticando ninguém, nem quero ofender ninguém. Só quero que você alcance aquilo que eu alcancei: a certeza da vida eterna, da bem-aventurança, no paraíso, com Cristo.
Esta é uma era de crescente
aprovação e aceitação do homossexualismo. O homossexualismo é retratado por
muitos no governo, na educação pública e em nossas escolas e universidades como
apenas um dos muitos modos normais e legítimos de viver. Aqueles que se opõe ao
estilo de vida homossexual sob uma base moral e religiosa são normalmente
retratados pela elite intelectual, a mídia e a indústria do entretenimento como
fanáticos ignorantes que estão cheios de ódio, “homofóbicos,” e por aí vai.
É verdade que muitas pessoas odeiam
homossexuais. Alguns até se envolvem em atos de violência contra gays. Mas é
preciso lembrar que as pessoas que se envolvem em tais atividades estão pecando
contra Deus; eles não estão de todo vivendo de acordo com a lei de Cristo. O
verdadeiro cristão ama o homossexual e mostra isto pela forma como o trata, de
uma maneira correta, de acordo com a lei de Deus (1 Jo 5.3).[1] Calúnia,
violência, ódio e desprezo nunca deveriam ser atitudes de um cristão contra
homossexuais; os cristãos devem proteger os homossexuais de ataques pessoais.
Todavia, enquanto os cristãos devem amar os homossexuais tratando-os
corretamente, eles também devem amá-los sendo biblicamente honestos para com
eles. A atitude de alguém contra o homossexualismo não deve ser moldada por
nossa cultura pagã e variável, mas pela revelação inspirada e infalível de
Deus, a Bíblia. A Bíblia oferece esperança ao homossexual porque ela fala a
verdade e proclama perdão dos pecados por meio de Jesus Cristo.
A
Criação da Ordenança do Casamento
Ao invés de se ter um entendimento
próprio da sexualidade humana, é preciso voltar à origem da humanidade. No
princípio Deus criou um homem (Adão) e uma mulher (Eva). Deus não criou dois
homens (e.g., Adão e Antônio) ou duas mulheres (e.g., Eva e Tereza). Deus criou
primeiro Adão do pó da terra; Então criou Eva da costela de Adão. Eva foi
criada para ser esposa de Adão. A Bíblia diz que eles estavam nus e contudo não
se envergonhavam. A criação de Deus de um homem e uma mulher para serem marido
e esposa é o padrão ou paradigma para a sanção de Deus das relações sexuais
normais, morais e abençoadas. “A união do matrimônio é ordenada por Deus, e
estes preceitos sagrados não devem ser poluídos pela intromissão de uma
terceira parte, de qualquer sexo” (F.F. Bruce).
Jesus Cristo citou Gênesis 2.24[2]
como uma prova clara de que a poligamia (ter mais de uma esposa) e o divórcio
(exceto em caso de adultério) são condenados por Deus (Mt 19.5).[3] O apóstolo
Paulo, escrevendo sob inspiração do Espírito Santo, disse que há somente uma
saída moral e legítima para o caminho deixado por Deus para o sexo – o
casamento (1 Co 7.2).[4] Monogâmico e heterossexual, o casamento é a única
maneira de se ter sexo sem pecado e culpa. “Honrado entre todos seja o
matrimônio, e o leito [matrimonial] sem mácula; mas Deus irá os
fornicadores e adúlteros” (Hb 13.4 [todas as versões NKJV]). Qualquer coisa
contrária a ordenança da criação do casamento entre um homem e uma mulher é
pecaminoso e inaceitável perante Deus. A Bíblia condena toda atividade sexual
fora do casamento monogâmico e heterossexual: homossexualismo, sexo antes do
casamento, poligamia, adultério, bestialismo e assim por diante. “Não
deixeis que vos enganem com palavras vãs,” diz Paulo, “porque é em razão
destas coisas sobrevêm a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Ef
5.6).
A
Lei de Deus
A lei moral de Deus claramente
condena todo tipo de homossexualismo: “Não te deitarás com um homem como se
fosse uma mulher. Isto é abominação... Se um homem se deitar com outro homem,
como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável. Devem ser mortos. Seu
sangue cairá sobre eles” (Lv 18.22; 20.13). Defensores do homossexualismo
tentam evitar as claras e inequívocas declarações da lei de Deus com desculpas
esfarrapadas e descarada distorção da Bíblia.
Alguns questionam se a lei de Deus
condena o homossexualismo; eles ensinam que a lei de Deus é só um escrito
humano com antigos costumes judaicos preconceituosos. Essas pessoas condenam a
autoria mosaica da lei e são relativistas éticos. Seus argumentos devem ser
rejeitados porque Cristo e os apóstolos aceitaram a autoria divina,
infalibilidade e absoluta autoridade do Velho Testamento (Mt 22.39-40; Jo
10.35; 2 Tm 3.16-17).[5] Se você rejeitar a lei de Deus alegando que ela não
passa de ideias humanas de judeus antigos, então você não pode reivindicar que
Cristo é seu salvador. Você deve pensar que ou Jesus se enganou em Sua visão da
lei de Deus ou que Ele era um mentiroso. Não esqueça: Jesus Cristo é Deus (Jo
1.1; 8.58-59);[6] Ele não pode se enganar ou mentir (Nm 23.19).[7]
Outros ensinam que as leis que
condenam o homossexualismo se aplicavam somente à nação de Israel. As leis do
Velho Testamento caducaram com a vinda de Jesus Cristo. Essa visão é popular
entre aqueles que reivindicam ser “homossexuais evangélicos.” Essa visão é
totalmente anti-bíblica. Quando o Novo Testamento diz que os cristãos estão
mortos para a lei, significa que Cristo cumpriu a lei (o pacto das obras) pelos
crentes, e removeu a maldição da lei por meio de Sua morte sacrificial.
Cristãos que estão unidos a Jesus Cristo em Sua vida perfeita sem pecado e Sua
morte sacrificial são elevados com Cristo e capacitados por Seu Espírito a
viver para Deus. Paulo disse que “a lei é santa, e o mandamento santo e justo
e bom” (Rm 7.12). Cristo não liberta da lei moral. Ele obedeceu a ela
perfeitamente para os crentes. Ele morreu para remover a culpa do pecado e
enviou o Espírito Santo para que os crentes tenham poder para obedecer à lei de
Deus. Se Cristo abolisse a lei no sentido que os apologistas do homossexualismo
afirmam, então Ele precisaria morrer, porque se não há lei, não há pecado nem
culpa. As únicas leis que não possuem mais validade são as que estão atreladas
especificamente à terra de Israel (e.g., o jubileu) e as leis cerimoniais. As
leis cerimoniais apontavam para Jesus Cristo e Sua obra por meio de tipos e
figuras. A lei moral de Deus e o caso das leis civis baseadas sob a lei moral
ainda estão em vigor. A lei de Deus é baseada sob Sua natureza e caráter;
portanto, é absoluta, imutável e eterna.
É óbvio que a proibição contra o
homossexualismo nada tem a ver com o sistema sacrificial; ela claramente não é
cerimonial em sua natureza. Além do mais, se as leis contra o homossexualismo
foram somente restritas à nação de Israel, então porque o homossexualismo é
condenado em Sodoma, cerca de quatrocentos anos antes de a nação de Israel
existir: “como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que,
havendo-se entregado à imoralidade sexual e seguindo após outra carne
[homossexualismo], foram postos para exemplo, sofrendo a vingança do fogo
eterno” (Judas 7)? Embora Sodoma fosse genericamente caracterizada pela
maldade, Gênesis 19 apresenta o homossexualismo como o último estágio da
devassidão. Os homens de Sodoma desejaram ter relações homossexuais com os
convidados de Ló e estavam dispostos a estuprá-los, se necessário. Deus enviou
total destruição sobre Sodoma. Sodoma não foi destruída porque seus habitantes
não eram hospitaleiros, como alguns afirmam. Simplesmente não ser hospitaleiro
não explicaria um tal julgamento de Deus. Deus aniquilou a cidade; somente Ló e
sua família foram poupados.
Alguns apologistas do
homossexualismo argumentam que a lei de Deus condena somente a prostituição
ritual masculina. Eles argumentam que o moderno homossexualismo não tem nada a
ver com o homossexualismo pagão e idólatra praticado nos tempos antigos. Deus
claramente condena a prostituição masculina e os ritos cúlticos de fertilidade
associados a ela; Deuteronômio 23.17-18[8] se aplica à prostituição cúltica Mas
Levítico 18.22[9] e 20.13 não mencionam a prostituição cúltica em lugar algum.
“se um homem se deitar com outro homem como se fosse mulher, ambos cometeram
abominação. Devem ser mortos. Seu sangue cairá sobre eles” (Lv 20.13).
A tentativa de consolidar todas as
proibições contra o homossexualismo dentro de algo que somente concorde com a
antiga prostituição cúltica revela um óbvio viés pró-homossexual por parte
destes intérpretes. Eles forçam o texto bíblico à um molde pró-homossexual.
Eles estão sendo desonestos com a clara intenção da Palavra de Deus. Eles estão
lendo suas próprias pressuposições pró-homossexuais na lei de Deus. É ilegítimo
condensar três proibições distintas (Lv 18.22; 20.13; Dt 23.17-18) em apenas
uma. Interpretes pró-homossexuais sabem disto mas não se importam, porque eles
não estão interessados na verdade; eles estão interessados somente em
justificar seu comportamento mau e pervertido. Além disso, sua interpretação
pode ser usada para justificar a relação sexual com ovelhas e cabras, porque a
bestialidade também era parte dos ritos cúlticos de fertilidade. Não se engane.
Deus é contra o homossexualismo em todas as suas formas, tanto ritual quando
pessoal.
Os argumentos em favor do homossexualismo
são nada mais que lamentáveis desculpas para um comportamento que Deus condena
e irá claramente julgar. “Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de
Deus? Não vos enganeis. Nem fornicadores, nem idólatras, nem adúlteros, nem
homossexuais, nem sodomitas, nem ladrões, avarentos, nem bêbados, nem
maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Co 6.9-10).
Homossexualismo foi condenado por Deus, séculos antes da chegada da lei (e.g.,
Gn 19)[10]. Ele é explicitamente condenado pela lei de Deus (Lv 18.22; 20.13).
Como será mostrado, ele é também claramente condenado no Novo Testamento pelo
apóstolo Paulo.
O
Novo Testamento
O Novo Testamento concorda com, e
confirma, a condenação do Velho Testamento da homossexualidade. Alguma passagem
da Bíblia pode ser mais clara na condenação do homossexualismo do que a
afirmação de Paulo encontrada no primeiro capítulo de Romanos
Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas
concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem seus corpos entre si;
pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e adoraram e serviram a criatura
mais do que o Criador, o qual é bendito eternamente. Amém. Por essa razão Deus
os entregou a paixões infames. Pois até mesmo as mulheres mudaram o modo
natural pelo que é contra a natureza. Do mesmo modo os homens, deixando o
contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, homens
com homens cometendo o que é torpe, e recebendo em si mesmos a penalidade
devida pelo seu erro. E por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o
próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem
coisas inconvenientes... os quais, sabendo do justo juízo de Deus, de que
aqueles que praticam tais coisas são passíveis de morte, não somente as fazem,
mas também aprovam os que as praticam
(Rm 1.24-28,32).
Defensores do comportamento
homossexual tentam driblar Romanos 1 alegando que Paulo estava condenando
somente a luxúria e promiscuidade homossexual e não as amáveis e monogâmicas
relações homossexuais. O problema com essa interpretação pró-homossexual é que
Paulo nem sequer sugere tal ideia no texto. Essa ideia, que era pra estar no
texto, claramente não está lá. Paulo era um expert em complexos problemas
éticos. Sua condenação abrange todas as formas de comportamento homossexual:
seja promiscuo, seja monogâmico. Se a homossexualidade é permissível sob certas
condições, então a mentira, assassinato, difamação, e outros pecados listados
por Paulo também são permitidos sob certas condições? Poderia um apologista do
homossexualismo argumentar que o sexo com cabras e ovelhas é permitido desde
que o relacionamento seja amoroso e monogâmico?
Outros apologistas dizem que Paulo
estava somente se referindo à prostituição cúltica grega. Mas o texto não diz
nada sobre a prostituição cúltica grega. Paulo estava focado sobre o que
acontece quando as pessoas enxotam Deus de seus pensamentos e adoram ídolos.
Paulo estava discutindo o comportamento pessoal moral. Quando as pessoas
abandonam Deus, seu comportamento pessoal se torna perverso. Se Paulo condenou
somente a prostituição ritual grega, então porque a igreja primitiva condenou
todas as formas de homossexualismo? Por que é que toda congregação de igreja
cristã e todas as denominações cristãs condenaram todas as formas de
homossexualismo durante quase dois mil anos? Foi só nos anos 1970 que o
homossexualismo começou a receber aceitação na sociedade. E não é acidental que
as igrejas que mudaram suas visões geralmente façam parte de denominações
liberais que rejeitaram a autoridade divina da Bíblia. Se Cristo e os apóstolos
aceitaram a homossexualidade monogâmica, então por que ela foi universalmente
condenada na igreja apostólica?
A
Teoria da Pederastia
A tentativa mais sagaz de repudiar a
condenação de Paulo da homossexualidade é a teoria da pederastia. Essa visão
afirma que Paulo, seguindo a cultura grega, somente estava condenando a
exploração sexual e emocional de jovens por parte de homens. Esta visão assume
que Paulo era somente um produto da cultura grega pagã de seu tempo. Mas a
Bíblia claramente ensina que Paulo escreveu sob a sobrenatural direção do
Espírito Santo (2 Pe 3.15-16).[11] Para entender a visão de mundo de Paulo, não
se deve olhar para a Grécia ou Roma pagãs, mas para o Velho Testamento, os ensinos
de Jesus Cristo e dos outros apóstolos. A condenação de Paulo da
homossexualidade é totalmente consistente com, e uma continuação da, lei de
Deus revelada a Moisés. A pederastia é errada e é condenada por Deus porque é
uma forma ou tipo de homossexualidade. É também pecaminosa e perversa porque é
uma forma de sexo fora dos laços do matrimônio legal, monogâmico e
heterossexual. O homossexualismo é perverso, não interessa a idade dos
participantes. A ideia de que pelo fato de dois homens terem alcançado a idade
de 18 anos, Deus aprova o sexo oral e anal que eles fazem é absurda. Paulo
condena tal pensamento perverso e tolo há muito tempo:
Mas sabemos que a lei é boa e aquele que a utiliza de
modo legítimo, mas sabeis disto: que a lei não foi feita para o que é íntegro,
mas para os transgressores e rebeldes, para os irreverentes e pecadores, para
os ímpios e profanos, para os assassinos de pais e mães, homicidas, para os
fornicadores, para os sodomitas , raptores de homens, para os mentirosos, para
os perjuros, e para tudo quanto seja contrário à sã doutrina (1 Tm 1.8-10).
Ato
e Orientação
Qualquer discussão da
homossexualidade será incompleta sem estabelecer a diferença entre ato e
orientação. Muitos homossexuais irão dizer, “Eu nasci homossexual – Deus me faz
assim; por isso, meus pensamentos, desejos, e modo de vida não devem ser
condenados.” Se algumas pessoas nascem com uma predisposição para o
comportamento homossexual, isto faz de alguma forma os desejos e o
comportamento homossexual deles aceitável a Deus? Absolutamente não!
A doutrina bíblica do pecado
original ensina que todos os homens nascem com uma natureza ou disposição
pecaminosa. O primeiro homem, Adão, era o cabeça do pacto e representante de
toda a raça humana perante Deus. Quando Adão pecou, a culpa e poluição do
pecado passaram à toda a raça humana (Rm 5.12,17,19).[12] Cada pessoa (exceto
Jesus Cristo que foi concebido pelo Espírito Santo) é nascida com uma natureza
pecaminosa. É errado dizer, “Deus me faz um homossexual (ou um mentiroso, ou um
assassino),” porque o pecado não se originou com Deus, mas com o homem (i.e.,
Adão, nosso antepassado).
O fato de que todos os seres humanos
nascem com um orientação (ou inclinação) para o pecado não justifica desejos ou
comportamento pecaminosos. A Bíblia diz que todos os homens nascem mentirosos
(Sl 58.3).[13] A Bíblia também diz que mentir é pecado (Ex 20.16, Dt 5.20);[14]
e adiante diz que os mentirosos não entrarão no reino de Deus (Ap 21.27).[15]
Se algumas pessoas nascem com uma inclinação para o roubo, homossexualismo,
assassinato, bestialidade, sadomasoquismo, mutilação, etc., isto de forma
alguma justifica seu comportamento pecaminoso. O argumento de que a orientação
para a homossexualidade de alguma forma a faz aceitável a Deus pode ser usado
para justificar qualquer comportamento pecaminoso. Um tal argumento destrói a
responsabilidade pessoa; ele tornaria a lei de Deus sem sentido e desnecessária
a salvação por meio de Cristo. Todos os homens certamente serão
responsabilizados perante Deus por cada pensamento, palavra e ação pecaminosas
que cometam, sem importar suas orientações. Culpar Deus pelo comportamento
pecaminoso de alguém pode fazer o homossexual se sentir melhor, mas isto irá
ser ineficiente no dia do juízo, quando todos os impenitentes homossexuais
serão lançados no inferno (1 Co 6.9-10; Ap 21.27).[16] Além disto a Bíblia
ensina que nenhum homem pode culpar Deus por seu comportamento pecaminoso,
porque Deus não pode tentar o homem. O homem é tentado por seus próprios
desejos: “Ninguém ao ser tentado diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não
pode ser tentado pelo mal, nem a ninguém tenta. Mas casa um é tentado quando
engodado e atraído por seus próprios desejos. Então, quando o desejo concebe dá
à luz ao pecado, que quando consumado, gera a morte.” (Tg 1.13-15).
Alguns afirmam que os atos
homossexuais são de fato imorais, mas sentimentos e desejos homossexuais para
alguns são inatos e, portanto, inevitáveis e não pecaminosos. A Bíblia ensina
que não é pecado ser tentado (Cristo foi tentado, embora nunca tenha cometido
pecado, Hb 2.18).[17] O que é pecaminoso é quando uma pessoa abriga aquilo que
o tenta, fantasia e faz planos para praticar aquele comportamento pecaminoso. A
Bíblia claramente ensina que não somente é um pecado cometer atos maus, mas é
também pecado ter desejos e pensamentos imorais, luxuriosos.
Jesus Cristo proibiu a luxúria
heterossexual em Mateus 5.27-29.[18] Jesus disse que quando um homem olha para
uma mulher com desejo lascivo, ele já cometeu adultério com ela em seu coração
(Mt 5.28). A ideia de condenar só o ato externo mas não a luxúria interna era
uma doutrina dos Fariseus; Cristo condenou veementemente esse falso ensino (Mt
5.21-22; 15.19-20).[19] O apóstolo Paulo proibiu fantasias perversas, luxúria,
e maus desejos (Cl 3.5).[20] Paulo disse que os cristãos devem santificar
(i.e., fazer santo) os seus próprios pensamentos (Fl 4.8).[21] Tiago disse que
se os desejos não forem controlados, o pecado irá segui-lo (Tg 4.1).[22] O
desejo homossexual está condenado dentro de Romanos 1.24,26,27.[23] O profeta
Isaías disse que o arrependimento de alguém deve ser estendido aos
“pensamentos” e aos “caminhos” (Is 55.7).[24] Uma vez que a Bíblia condena os
desejos e atos pecaminosos, não pode existir tal coisa como um cristão
homossexual – ou um cristão assassino ou um cristão ladrão. Se um homossexual
se torna um cristão, ele deve deixar de lado tanto atos quanto pensamentos
homossexuais; portanto, quando se torna um cristão, ele deixa de ser um
homossexual. Ele deve ainda às vezes ser tentado mas ele se recusa a abrigar, a
flertar com, e a cometer tais ações abomináveis. “Finalmente, irmão, tudo o
que é verdadeiro, tudo o que é digno de honra, tudo o que é justo, todo o que é
puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se
algum louvor existe; pense sobre estas coisas” (Fl 4.8). “Não devemos
cobiçar as coisas más, como eles também cobiçaram” (1 Co 10.6).
Conclusão
A condenação bíblica da
homossexualidade é muito clara e bastante forte. Deus disse que o
homossexualismo é uma “abominação”; o que significa que Deus aborrece, odeia e
detesta completamente o comportamento homossexual. O Antigo Testamento ensina
que as pessoas que são condenadas pelo crime de se envolver em um procedimento
homossexual deve ser mortas (Lv 18.22; 20.13). O Novo Testamento está em total
acordo: o apóstolo Paulo disse que o comportamento homossexual é “digno de
morte” (Rm 1.32). Essa não é a opinião do homem, mas é o claro ensino da
Palavra de Deus.
As pessoas que reivindicam serem
compassivas com os homossexuais pela justificativa e aprovação de seu
comportamento perverso são mentirosos e falsos mestres. Suas tentativas de
reinterpretar a Bíblia para fazê-la aceitar o homossexualismo são nada mais que
desculpas esfarrapadas criadas para aqueles que não querem se arrepender. Eles
estão conduzindo os homossexuais ao caminho que leva à destruição (Mt
7.13).[25] Eles são os verdadeiros inimigos da comunidade homossexual.
Sua única esperança é aceitar o que
Deus diz com respeito ao seu comportamento pecaminoso. Se você for se
arrepender dos seus pecados e crer em Jesus Cristo, você deve se convencer de
que seu procedimento é errado, perverso e digno de juízo. Depois de dizer que
os homossexuais não herdarão o reino de Deus, Paulo diz, “Tais foram alguns
de vocês. Mas vocês foram lavados, mas vocês foram santificados, mas vocês
foram justificados em o nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus”
(1 Co 6.11). Havia cristãos na igreja de Corinto que rejeitavam seu anterior
estilo de vida homossexual e abandonaram seus pecados. Eles se arrependeram e
creram em Jesus Cristo.
Jesus Cristo, como Ele é apresentado
nas Escrituras, é a única esperança de salvação dos pecadores: “Nem há
salvação em nenhum outro, pois não há nenhum outro nome debaixo do céu, dado
entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4.12). Se você crê
n'Ele, todos os seus pecados serão perdoados. “Se com a boca confessares o
Senhor Jesus e creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos,
você será salvo. Porque com o coração se crê para a justiça, e com a boca se
faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz, ‘Qualquer que crê n'Ele
não será confundido'” (Rm 10.9-11).
O sangue sem pecado de Cristo
removeu a culpa e a maldição do pecado. Sua vida perfeita e sem pecado é dada
como um presente àqueles que creem n'Ele. Quando os cristãos se apresentarem
perante Deus no dia do julgamento, eles serão vestidos com a perfeita justiça
de Cristo. Os crentes irão para o céu tão-somente em razão dos méritos de Jesus
Cristo. Quando Cristo ascendeu da morte ao terceiro dia, isto provou que Seu
sacrifício era aceitável a Deus o Pai. Cristo ascendeu vitorioso sobre o
pecado, a culpa, a morte e o inferno para todos que põe sua confiança n'Ele. Após
sua ressurreição, Cristo, como o mediador divino-humano, foi feito rei e Senhor
sobre todas as coisas no céu e na terra. “Arrependei-vos, portanto, e
convertei-vos, para que seus pecados possam ser cancelados, a fim de que tempos
de refrigério possam vir da presença do Senhor” (At 3.19-20a).
Copyright © Brian Schwertley,
Lansing, Michigan, 1996.
"Que
o SENHOR levante sobre vós o rosto e vos dê a paz"
[1]
“Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os
seus mandamentos não são penosos,”
[2] “Por isto, deixa o homem pai
e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.”
[3] “e que disse: Por esta causa
deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só
carne?”
[4] “mas, por causa da impureza,
cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido.”
[5] “O segundo (mandamento), semelhante
a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos
dependem toda a Lei e os Profetas.” - “Se (Deus) chamou deuses àqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus, e a
Escritura não pode falhar.” - “Toda a Escritura é inspirada por Deus e
útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na
justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado
para toda boa obra.”
[6] “No princípio era o Verbo, e
o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” - “Respondeu-lhes Jesus:
Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU. Então,
pegaram em pedras para atirarem nele; mas Jesus se ocultou e saiu do templo.”
[7] “Deus não é homem, para que
minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele
prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?”
[8] “Das filhas de Israel não
haverá quem se prostitua no serviço do templo, nem dos filhos de Israel haverá
quem o faça. Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomita à Casa do
SENHOR, teu Deus, por qualquer voto; porque uma e outra coisa são igualmente
abomináveis ao SENHOR, teu Deus.”
[9] “Com homem não te
deitarás, como se fosse mulher; é
abominação.”
[10] “Mas, antes que se
deitassem, os homens daquela cidade cercaram a casa, os homens de Sodoma, tanto
os moços como os velhos, sem, todo o povo de todos os lados; e chamaram por Ló
e lhe disseram: Onde estão os homens que, à noitinha, entraram em tua casa?
Traze-os fora a nós para que abusemos deles...
A ti, pois, faremos pior do que a eles. E arremessaram-se contra o
homem, contra Ló, e se chegaram para arrombar a porta.” (Gn 19.4,5,9).
[11] “e tende por salvação a
longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos
escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes
assuntos, como, de fato costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há
certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam,
como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles.”
[12] “Portanto, assim como por um
só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte
passou a todos os homens, porque todos pecaram... Se, pela ofensa de um e por
meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça
e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo...
Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores,
assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.”
[13] “Desviam-se os ímpios desde
a sua concepção; nascem e já se desencaminham, proferindo mentiras.”
[14] “Não dirás falso testemunho
contra o teu próximo.”
[15] “Nela (na Nova
Jerusalém), nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que
pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do
Cordeiro (Jesus).”
[16] “Ou não sabeis que os
injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem
idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas.”
[17] “Pois, naquilo que ele mesmo
sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.”
[18] “Ouvistes que foi tido: Não
adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com
intenção impura, no coração, já adulterou com ela. Se o teu olho direito te faz
tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus
membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno.”
[19] “Ouvistes que foi dito aos
antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos
digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a
julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento
do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.”
[20] “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena:
prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é
idolatria.”
[21] “Finalmente, irmãos, tudo o
que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é
puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se
algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.”
[22] “De onde procedem guerras e
contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa
carne?”
[23] “Por isso, Deus entregou
tais homens à imundícia pelas concupiscências de seu próprio coração, para
desonrarem o seu corpo entre si... Por causa disso, os enregou Deus a paixões
infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas
por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o
contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade,
cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida
punição do seu erro.”
[24] “Deixe o perverso o seu
caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se
compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar.”
[25] “Entrai pela porta estreita
[larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são
muitos os que entram por ela], porque estreita é a porta, e apertado, o caminho
que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.”
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