Julio
Severo
A presença do Pr. Marco Feliciano
(PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara destacou
que a esquerda brasileira, que já domina praticamente tudo na esfera política do
Brasil, não ficará satisfeita enquanto não controlar todos os espaços do
Congresso Nacional que podem avançar a legalização do aborto e do homossexualismo.
As estratégias deles sempre acabam
se esbarrando na Frente Parlamentar Evangélica (FPE), que tem apenas 68
deputados, um número pequeno se comparado ao total de mais de 500 parlamentares
no Congresso.
Ainda que muito menos poderosa do
que as esquerdas radicais presentes no Congresso, a FPE tem feito presença nas
comissões que são usadas por grupos esquerdistas para aprovar super-direitos
para indivíduos que praticam atos homossexuais. A FPE tem também sobressaído em
embates contra grupos que lutam por leis mais liberais sobre aborto e drogas.
Os atritos estão se intensificando,
pois os grupos pró-aborto e pró-homossexualismo não aceitam a presença da FPE nas
comissões que tratam desses temas. Desde o início do ano, de acordo com o jornal
Estado de S. Paulo, a FPE “ocupa 18
das 72 cadeiras da Comissão de Seguridade Social e Família, cuja atribuição é
analisar projetos ligados à saúde pública, como consumo de drogas e bebida
alcoólica por jovens, e à família, como aborto e proteção à criança. Do grupo
evangélico, seis são titulares na comissão e os outros 12, suplentes”.
Na
Comissão de Direitos Humanos e Minorias, a FPE conquistou 14 dos 36 postos e a
presidência. Isso significa quase 40% das vagas. Embora a tarefa dessa
comissão tenha sido, até agora, avaliar denúncias e projetos ligados à pretensa
violação dos direitos humanos, o fato é que o termo direitos humanos foi usado
para tudo ali, até mesmo aprovar o infame kit gay. Com essa mesma desculpa,
petistas e outros esquerdistas que controlavam essa comissão pretendiam
classificar como crime a crítica às práticas homossexuais.
Meios de comunicação
Outra preocupação para as esquerdas
é a presença da FPE na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática. Embora os esquerdistas controlem a maioria das 42 cadeiras, a FPE
conseguiu 14, com sete titulares e sete suplentes. Entre as atribuições dessa
comissão está a análise de pedidos de concessão para rádios. A presença da FPE
nessa comissão impede que parlamentares totalitários avancem seus projetos que visam
proibir o aluguel de horários para programas cristãos em canais de TV aberta — projetos
que destruirão a pregação do Evangelho nos espaços de TV e rádio.
A Comissão de Constituição e
Justiça, a mais importante da Câmara dos Deputados, é um espaço do qual o PT e
outros partidos de esquerda não abrem mão. João Paulo Cunha e José Genoíno,
petistas que recentemente foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal como
criminosos, foram assim mesmo empossados nessa comissão, que tem a tarefa de
analisar aspectos constitucionais e legais dos projetos. Do total de 132
cadeiras nas mãos principalmente de corruptos e militantes, apenas 18 (sete
titulares e nove suplentes) estão com a FPE, que muito pouco pode fazer com um
número tão pequeno.
Por
não ter maioria nas comissões,
a Frente Parlamentar Evangélica, formada em grande parte por
pentecostais e neopentecostais, se articula com outros grupos religiosos
em
torno das questões morais. De acordo com a pesquisadora Maria das Dores
Campos
Machado, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), evangélicos e
católicos carismáticos vêm atuando em conjunto para impedir o avanço da
legalização do aborto.
Com informações do jornal
Estado de S. Paulo.
Fonte:
www.juliosevero.com
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